sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Raios! Garras! Fui tomado pela discórdia!
Um bêbado que morreu por ali! Não!
Não é possível, não é claro o suficiente!
Tomara que a mão não fique dormente!
Torpor! Embriagado! Louco!
Tortura ensandecida em minhas vísceras!
Meu caro amigo, astronauta pálido, aracnídeo,
Pergunte mais uma vez ao desamor!
Perdão! Apego à tua morte! Se corte!
Cara pálida, no pó! Seja a verdade,
Você deseja que ela veja
O pior, antes do fim,
O menor, de princípio, enfim!
Arbustos da minha tripa negra! Decrépito, sigo calvo e nú.
Malditos! De Hollywood! Song of freedom! CÚ!
Vai pra merda, deputado! Trepa com a pata do eleitorado!
É um coelhinho que se manda! Ja dormiu mal assombrado?
Vai correndo para a escola, vai cagar no cagador!
Ruminantes! Sacripantas! Esterco das Malvinas!
Espaços floridos da Espanha, Espanha n'Alemanha!
Viva Gana! Gananciosos, profetas, camaradas!
Parceiros de ereção da cizânia!
Bostas de verme! Botas de pixe!
Demônios sem garoa!
Anfíbios abandonados!
Gemas de ovo estragadas, adiciona-se cinco olhos de peixe!
Morra amante da estrada!
Colírio pro meu sol que andava tão seixo!
Uma pedra, uma arma, uma pisada no quadril!
Garfos insaciáveis de encanto, um mármore rosa e frágil!
Um sapato apátrida e apático, paspalho!
Solto a vesícula principal, solte o pum, a após!
A proporção de Deus, no fogo do inferno escroto!
Vil e insensível! Tolo, fétido e filho da puta!
Desejo sua morte, desejo o seu mal, sua sorte avessa!
Role, carne imunda de sangue podre! Caia do penhasco!
Morra comigo num espinho de luz e ódio!
Folclóricos amigos, amargos, bandidos!
Morri, agora. Morra também comigo!
Asco anônimo, fraco antônimo, nenhum...
Nenhum sóbrio ânimo.

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