sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O Segredo de esquecer
Vive num tronco forte.
Meus versos, duros como viver,
Furam-no como a morte.

Em que floresta ou estrela esquecida
Estão os dedos de marte?
Quem eleva, releva:
Pesar e dor, antes que te mate.

Sabor de pele quente.
Saliva doce, mestiça.
Meu poema guarda o que sente
Meu rosto repleto de brisa.

Louca manhã de Lua.
Suco de prata, pêras e fresas.
Em teu corpo meu músculo flutua,
Despe-se, e foge com a Lua às pressas.

E vai...
E vai...
Esvai...
Esvai...

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