sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Amo-te tanto.
Teu ser, meu encanto.
Versos do amor cotidiano.
Versos do que nunca se vê:
Estes que agora canto
Por ti são de todo meu querer.
Resta perceber o enquanto,
A verdade, o sabor do prazer.
Ver as cores inverno nas flores.
Compartilhar a vaidade das árvores.
Banhar-se sob a Lua tão brilhante e trágica.
Amo-te no lento caminhar do velho
E no azul intolerável
De uma pétala de céu.
Cheiro de mato molhado.
Seu filho adormeceu.
Num supremo caminhar viver,
E alcançar, enfim, o nada.
Amo-te tanto, meu amor,
Palavra.

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