Minha poesia encontrou-se com a guilhotina.
A vida é a lâmina.
Preciso resgatar minhas cortinas.
É imprescindível não morrer ainda, ou morrer.
No entando, você é fria.
Fria como a chuva.
Serena como a escuridão
Manchada de ilusão turva.
Estou com a juba amarrada,
Sóbria e loucamente, aos meus pés.
Vou no lombo dessa mula arrasada.
Cabeça de poesia decepada.
Arco de emoções desamparadas.
Meu sapato já é cansado de caminhar.
Vago sozinho por esta jornada,
Desejando sozinho não estar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário