sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Para você, que eu não conheço
Mas que amo e, alías, que sempre amarei.
Eu prometo que serei o que tiver de ser.
Juro, você saberá dos pedaços de minha vida
E me será de frágil textura quando dormir.
Quando tu chegar e eu estiver sozinho
Vai ver aquela flor de todas as cores, sozinha.
Quando pousar em mim, como o sol num vasto oceano,
Serei o que te entrega a vida, linda e nua!
Como a noite, serei o escuro de tua sonolência,
O sopro de ar morno que aquece teu rosto.
Quando tu caminhar no deserto do sonho que desatina,
Serei a chuva de pequeninos olhos e pingos de prata.
Apenas serei minha alegria, amarei teu amor.
Como uma raiz, contemplarei o sentido único
Da tua presença. Molhas meu rosto de lágrimas
Quando sorri, quando torna-se minha casa quente.
Você me faz parecer menos só... sozinho sempre.
O instrumento de música que faço será para você,
E para tudo que encontrares no caminho.
Quando você me olhar daquele jeito,
Sentirei o amarelo forte, também o vinho.
Quando me tocar e sorrir, intenso rosa.
Mãos pequeninas, alma infinita como a minha,
Que eu amo e sempre amarei,
Sabendo pouco, quase nada,
Quem é você, ainda.

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