sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Que um piano forte possa ouvir-me todo
Quando jovem eu possuir milhares de anos.
É nessa música que vive a calma aquecida
Por um tanto de martelos e pregos errantes.
Por uma boca linda e perdida,
Pairando o sol no céu de trigo,
Tornando a bondade núpcias.
Sem coragem resta o peito nú.
Humilde verme crú, cor de turquesa...
Evacuando minh'alma cheia de honestidade,
Que corre inteira nesse campo só,
Desafia o eco amargo, átomo artístico,
Amplo de riso, alto de ouvido,
Agonia pobre de tão rica presença...
Podre. Uma rasteira no ser encantado.
Chore por mim, por vidas secas,
Nunca! Negra marca.
Arca jamais navegável,
Jangada que parte do mar!
"O-O-O-O-O MAR!
QUANDO QUEBRA NA PRAIA
É BONITO-O
É BONITO-O-O-O!"

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