sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O ar do sono
Pesando na carne
Reune água D'amanhã
Em poros de Sol
Onde arde a noite
De meus olhos irmã.

Ouve-se o oceano
Nas conchas
Nas mãos
Estrelas que sugam
Leques de sinos
De orquídeas
Em galhos marinhos
Predando nos ninhos
De vespa e dragão.

Farejam, solitários,
Colméias de luz
Entardecida.
Metamorfoseiam,
Ao sabor de meteoros,
Lagos de orelha
Sem dúvida.

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