sábado, 27 de fevereiro de 2010

Alma, vem à toa no meu céu
Pinta com uma lágrima de cor
Salva o menino da aranha
Onde a garganta mais arranha.

Chuva, um pretexto a mais pra
Chorar? Porque a dor não mais será
Triste, como um rio colorido
De um amor mais que comprido.

Sopra minha pipa pelo vento
Oceano doce de tempo
Na cortina da minha casa,
Flor-de-lis na tua casa.

Vamos. Nosso passo segue a canção
Tempo, a verdadeira ilusão
Noite, na passagem do tufão
Você, dona do meu coração.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O caminho dos anjos é uma estrada sem rima
Se o anjo por completo não existe em tua retina
E não pede por amor para voar e alcançar o sol.
“Sê anjo caso não queira ser humano louco, crítico”,
Que se alimenta de paixão como cascas de árvore.
Que sonha quando acorda, dorme quando chora.
Melhor é saber-se inteiro, profundamente amado por si.
“Sê bicho, alimento, voz”, tudo menos anjo, não é hora.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

A Lua da canção tornou-se nova.
Renovou-se com a imigração dos porcos.
Porém não largou mão da nova bossa.
Não desistiu de existir como um pássaro.
E fez ecoar seu brado bárbaro
Nos campos feios do inferno.
Lua-do-inferno.